- Eduardo Fraga
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Estepe na tampa da mala
2/10/2016, 20:09
Alguém já colocou o step a tampa da mala... sabem indicar como fazer ???
- hermespires
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Re: Estepe na tampa da mala
2/10/2016, 21:46
Vc fala tipo Ecosport?
Não acho viável.
Primeiro, vc teria de desalojar a placa, para baixo ou por sobre o estepe, o que envolveria mudar a fiação elétrica também, pois a luz de placa traseira é item obrigatório.
Segundo, teria de providenciar amortecedores mais potentes para a tampa, pois o peso dela subiria (chuto que o estepe da roda 18 pese uns 10 quilos), ou então, providenciar um tipo de abertura como a do Idea Adventure, pro lado, liberando a tampa de subir. Porém, essa última solução não parece mecanicamente possível, uma vez que a parte traseira do Renegade é bem pequena, para dar suporte a esse aparato.
Terceiro, vc detonaria a visibilidade do vidro de trás, a não ser que colocasse o estepe muito baixo, com o final dele na altura da luz de ré.
E pense no preço disso tudo, pois não é algo padrão, teria de ser moldado de forma personalizada.
Mais fácil vc colocar no teto. Além de bem mais barato. É só adaptar as travessas sobre o bagageiro e prender com uma grade em forma de cruz. Deve haver um prejuízo da aerodinâmica, além da limitação para vc entrar em muitos estacionamentos cobertos.
Sinceramente, acho furada.
Tenho que mencionar, ainda, que o ganho em profundidade na mala não parece ser tão grande, talvez uma mala pequena a mais.
Se vc precisa de mais espaço para a mala, pode comprar um desses bagageiros de teto da MOPAR ou similares.
São aerodinâmicos e projetados para o carro, com encaixe bem simples.
Não acho viável.
Primeiro, vc teria de desalojar a placa, para baixo ou por sobre o estepe, o que envolveria mudar a fiação elétrica também, pois a luz de placa traseira é item obrigatório.
Segundo, teria de providenciar amortecedores mais potentes para a tampa, pois o peso dela subiria (chuto que o estepe da roda 18 pese uns 10 quilos), ou então, providenciar um tipo de abertura como a do Idea Adventure, pro lado, liberando a tampa de subir. Porém, essa última solução não parece mecanicamente possível, uma vez que a parte traseira do Renegade é bem pequena, para dar suporte a esse aparato.
Terceiro, vc detonaria a visibilidade do vidro de trás, a não ser que colocasse o estepe muito baixo, com o final dele na altura da luz de ré.
E pense no preço disso tudo, pois não é algo padrão, teria de ser moldado de forma personalizada.
Mais fácil vc colocar no teto. Além de bem mais barato. É só adaptar as travessas sobre o bagageiro e prender com uma grade em forma de cruz. Deve haver um prejuízo da aerodinâmica, além da limitação para vc entrar em muitos estacionamentos cobertos.
Sinceramente, acho furada.
Tenho que mencionar, ainda, que o ganho em profundidade na mala não parece ser tão grande, talvez uma mala pequena a mais.
Se vc precisa de mais espaço para a mala, pode comprar um desses bagageiros de teto da MOPAR ou similares.
São aerodinâmicos e projetados para o carro, com encaixe bem simples.
Eduardo Fraga escreveu:Alguém já colocou o step a tampa da mala... sabem indicar como fazer ???
Re: Estepe na tampa da mala
2/10/2016, 22:24
Disse tudo, é mais prático, barato e simples por um bagageiro de teto, do que adaptar infraestrutura ,tampa elétrica da placa, para por o estepe na tampa.hermespires escreveu:Vc fala tipo Ecosport?
Não acho viável.
Primeiro, vc teria de desalojar a placa, para baixo ou por sobre o estepe, o que envolveria mudar a fiação elétrica também, pois a luz de placa traseira é item obrigatório.
Segundo, teria de providenciar amortecedores mais potentes para a tampa, pois o peso dela subiria (chuto que o estepe da roda 18 pese uns 10 quilos), ou então, providenciar um tipo de abertura como a do Idea Adventure, pro lado, liberando a tampa de subir. Porém, essa última solução não parece mecanicamente possível, uma vez que a parte traseira do Renegade é bem pequena, para dar suporte a esse aparato.
Terceiro, vc detonaria a visibilidade do vidro de trás, a não ser que colocasse o estepe muito baixo, com o final dele na altura da luz de ré.
E pense no preço disso tudo, pois não é algo padrão, teria de ser moldado de forma personalizada.
Mais fácil vc colocar no teto. Além de bem mais barato. É só adaptar as travessas sobre o bagageiro e prender com uma grade em forma de cruz. Deve haver um prejuízo da aerodinâmica, além da limitação para vc entrar em muitos estacionamentos cobertos.
Sinceramente, acho furada.
Tenho que mencionar, ainda, que o ganho em profundidade na mala não parece ser tão grande, talvez uma mala pequena a mais.
Se vc precisa de mais espaço para a mala, pode comprar um desses bagageiros de teto da MOPAR ou similares.
São aerodinâmicos e projetados para o carro, com encaixe bem simples.Eduardo Fraga escreveu:Alguém já colocou o step a tampa da mala... sabem indicar como fazer ???
- Eduardo Fraga
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Re: Estepe na tampa da mala
3/10/2016, 09:58
Mas a idéia não é só por necessidade de carga... lembrando que no Jeep original o pneu era atrás... posteriormente na lateral traseira...
Entendo a opinião de vcs, mas vejo aqui mesmo no fórum, pessoal furando a lataria pra colocar até snorkel !!! Não acredito que seja tão complicado... o amortecedor, claro, não irá suportar... mas deve haver uma solução... adaptam até porta morcego hoje em dia...
Enfim... vou aguardar pra ver se alguém sabe de alguma outra experiência com isso... ou então se eu conseguir meu JR será o único assim... se eu conseguir... rsrsrsrsrs !!! Obrigado pessoal !!!
Entendo a opinião de vcs, mas vejo aqui mesmo no fórum, pessoal furando a lataria pra colocar até snorkel !!! Não acredito que seja tão complicado... o amortecedor, claro, não irá suportar... mas deve haver uma solução... adaptam até porta morcego hoje em dia...
Enfim... vou aguardar pra ver se alguém sabe de alguma outra experiência com isso... ou então se eu conseguir meu JR será o único assim... se eu conseguir... rsrsrsrsrs !!! Obrigado pessoal !!!
- antemax
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Re: Estepe na tampa da mala
3/10/2016, 10:35
Eduardo Fraga escreveu:Mas a idéia não é só por necessidade de carga... lembrando que no Jeep original o pneu era atrás... posteriormente na lateral traseira...
Entendo a opinião de vcs, mas vejo aqui mesmo no fórum, pessoal furando a lataria pra colocar até snorkel !!! Não acredito que seja tão complicado... o amortecedor, claro, não irá suportar... mas deve haver uma solução... adaptam até porta morcego hoje em dia...
Enfim... vou aguardar pra ver se alguém sabe de alguma outra experiência com isso... ou então se eu conseguir meu JR será o único assim... se eu conseguir... rsrsrsrsrs !!! Obrigado pessoal !!!
de todos os problemas o maior vai ser o peso q a roda+pneu vai agregar a tampa do porta-malas, que não foi projetado pra isso e com toda certeza vai dar problema caso não seja inteiro reforçado.
coincidentemente encontrei essa foto hj no google, que pode ser uma saída pra vc:
- Eduardo Fraga
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Re: Estepe na tampa da mala
3/10/2016, 10:47
Obrigado Antemax !!!
Foi ótimo ver a foto... não sei se é pelo acessório, ou pelo ângulo da foto... mas achei que não ficou muito legal realmente...
Mais uma vez obrigado, forte abraço !!!
Foi ótimo ver a foto... não sei se é pelo acessório, ou pelo ângulo da foto... mas achei que não ficou muito legal realmente...
Mais uma vez obrigado, forte abraço !!!
Re: Estepe na tampa da mala
3/10/2016, 11:10
Eduardo Fraga escreveu:Mas a idéia não é só por necessidade de carga... lembrando que no Jeep original o pneu era atrás... posteriormente na lateral traseira...
Entendo a opinião de vcs, mas vejo aqui mesmo no fórum, pessoal furando a lataria pra colocar até snorkel !!! Não acredito que seja tão complicado... o amortecedor, claro, não irá suportar... mas deve haver uma solução... adaptam até porta morcego hoje em dia...
Enfim... vou aguardar pra ver se alguém sabe de alguma outra experiência com isso... ou então se eu conseguir meu JR será o único assim... se eu conseguir... rsrsrsrsrs !!! Obrigado pessoal !!!
A história
Sua saga começou no final da década de 1930, quando as hostilidades começaram a esquentar na Europa Ocidental. No verão de 1940, o exército americano tinha a necessidade de um veículo de uso geral que substituísse as tradicionais motos com side car usadas por mensageiros, que deveria ser leve, manobrável, robusto, confiável e extremamente ágil, com capacidade de superar terrenos difíceis e obstáculos, e espaço para transportar homens e armamentos. O pedido feito para 135 fabricantes estipulava um prazo de entrega de um protótipo deste veículo em somente 49 dias e um total de 75 dias para a entrega de 70 veículos. As especificações originais do governo eram as seguintes: veículo com tração 4x4 em aço estampado de fácil fabricação; capacidade para três passageiros e metralhadora (modelo .30); peso máximo de 600 quilos (depois alterado para 625 quilos); carga útil de no mínimo 300 quilos; potência do motor de no mínimo 40 hp; velocidade máxima de no mínimo 80 km/h; entre outras características. Foi então que apenas três empresas aceitaram o desafio. A Ford, a Bantam e a Willys-Overland, trabalharam intensamente até que cada uma tivesse produzido 1.500 modelos para testes de campo. Em última análise, foi o modelo da Willys-Overland, chamado de QUAD (batizado assim por causa do sistema 4x4 que usava), que ganhou a aprovação em primeira instância (especialmente pelo baixo preço de apenas US$ 738.74), com umas poucas melhorias adaptadas dos modelos apresentados pela Ford e Bantam.Assim, depois de muita polêmica, o JEEP começou sua jornada oficialmente no dia 23 de julho de 1941, quando a Willys-Overland, situada na cidade de Toledo, estado americano de Ohio, e fundada no início de 1900, conseguiu um contrato com o exército americano através de um pedido inicial de 16.000 veículos para produzir o Willys MB durante a Segunda Guerra Mundial. O primeiro modelo possuía grade dianteira feita com barras de aço soldadas, que mais pareciam uma grelha. Por isso, esses modelos ficaram conhecidos como “Slatt Grill” e foram fabricados 25.808 veículos, restando aproximadamente 200 unidades nos dias atuais. Não demorou muito para o veículo conquistar as tropas no campo de batalha. O famoso correspondente Ernie Pyle disse: “Eu não acho que poderíamos continuar na guerra sem o JEEP. Ele faz tudo. É como um cão fiel, tão forte como uma mula, e ágil como um cabrito. Ele carrega duas vezes mais carga do que foi projetado e vai embora”.
Então amigo, o estepe original era lateral do lado do passageiro, de maneiro a equalizar o peso para quando o Jeep(que era bem leve) estivesse apenas com o motorista. Ele nunca foi para trás. Atrás são kits que você compra e instala nos Willys. Sobre adaptar estepe na porta traseira eu já tenho bastante experiência com isso. Tive Suzukis, Defender,Niva. O pessoal do Niva Clube tentou de toda maneira desenvolver um kit para por estepe na porta, conseguiram um prototipo e que ainda exigia reforço interno da porta, seus custos foram proibitivos. Tanto que só um kit foi feito pelo Cassiano que usou no X-Niva(se você olhar o site deles vai ver minha assinatura lá). A Land Rover também sofreu, o estepe originalmente era no capô, ao passar para a porta de trás(que era de aluminio,como todo o carro) não aguentava o peso e solavancos. Envergava e estouravam os vidros traseiros. Solução inicial placa de ferro(como uma alma) reforçando a porta, não resolveu. A partir de 2001 as Defenders continuavam com carroceria de aluminio,mas porta traseira de ferro. Você não tem idéia de como batia e fazia barulhos, comprei um suporte da Newtrack que conectava direto no parachoques(lembrando que nas Defenders o parachoques é pedaço direto do chassis) e mesmo assim o barulho e trepidação da porta continuou. A Daystar faz kits de lifts, Bumpers e Bullbars no site dela tem um produto que é para rock crawling uma espécie de protetor para porta traseira. Procura lá. Fora que todos carros com estepe a porta tem abertura lateral. Para você conseguir isso num Renegade tem duas opções. Ou muda a porta para abrir lateralmente ou suporte de ferro preso no chassi que bascule para baixo ou lateralmente abrindo espaço para você abrir a porta. Quando a Ford foi lançar primeiro EcoSport fez uma pesquisa no Braasil, mais de 70% achavam estepe exposto como sinônimo de robustez. Hoje a principal reclamação de clientes é o estepe exposto, tanto que na europa resolveram lançar a EcoSport sem estepe na porta. Gosto é gosto. O que te falo é que sei o trabalho que isso dá, para ficar bem feito mesmo será um projeto MUITO caro. mas vai atualizando a gente irmão.
Boa sorte.
- Eduardo Fraga
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Estepe na Tampa Traseira
5/10/2016, 22:16
Oi RMON,
Bem... essas referências são complicadas... veja esse artigo...
O Nascimento do Jeep
A Primeira Guerra Mundial mostrou a necessidade de um veículo de reconhecimento leve, rápido, para todo o terreno, que substituísse as tradicionais motos com side car usadas por mensageiros. O Exército Norte-Americano, com o agravamento da Segunda Guerra Mundial, lançou este desafio aos fabricantes de automóveis. Em 11 de julho de 1940 foi enviado um pedido a 135 fabricantes para o desenvolvimento de um veículo que atendesse as seguintes especificações: veículo com tração 4x4, em aço estampado de fácil fabricação, capacidade para 03 passageiros e metralhadora .30, peso máximo de 600 Kg (depois mudado para 625 Kg), carga útil mínima de 300 Kg, potência de motor mínima de 40 hp, velocidade máxima de no mínimo 80 Km/h, entre outras características.
O prazo de entrega do protótipo era de 49 dias, e 75 dias para a entrega de 70 veículos. Somente a American Bantam Car Company e a Willys-Overland responderam ao pedido do Exército. A Bantam foi a única empresa que entregou o protótipo no prazo vencendo a Willys na concorrência. O protótipo da Bantam, o pequeno MK II (figura 1), foi entregue ao Exército em 23 de setembro de 1940 sendo submetido a duros testes em mais de 5.000 Km de estradas não pavimentadas. A conclusão final dos avaliadores foi: “este veículo demonstrou amplo poder e todos os requisitos para o serviço.” A American Bantam Car Company foi a empresa que criou o Jeep, ao contrário do que muitos podem pensar atribuindo este fato a Willys-Overland.
Mesmo com o protótipo da Bantam atendendo as exigências, o Exército incentivou a Willys e depois a Ford a apresentarem seus projetos, pois desejava mais de um fornecedor para produção em massa dos veículos. Para isto facilitou o acesso dos engenheiros destas empresas para que estudassem o protótipo apresentado pela Bantam. A Willys apresentou o seu modelo em 11 de novembro de 1940, denominado de “Quad”. O veículo da Willys suscitou o interesse do exército e a cólera da Bantam, pois o mesmo tinha aspecto visivelmente similar ao protótipo apresentado pela Bantam. O protótipo da Ford chamado de Ford GP “Pygmy” foi entregue em 23 de novembro de 1940. Visualmente os três protótipos eram bastante similares. Os protótipos da Bantam, Willys e Ford tinham suas particularidades. O veículo da Bantam tinha 920 Kg, estando acima da exigência de peso do exército, mas era mais leve que o modelo da Willys com 1.090 Kg. O “Quad” da Willys tinha como seu ponto forte o motor, que superava as especificações do exército com seus 60 hp (o Bantam possuía 45 hp e o Ford 46 hp). Com os protótipos dos três fabricantes em mãos, o exército encomendou 4.500 veículos (1.500 para cada fabricante) com o objetivo de testar os mesmos em condições reais. A exigência de 600 Kg foi revista e o peso do veículo foi estipulado em 980 Kg.
Se vc pesquisar os primeiros modelos, tanto o protótipo da Bantam MK, como os primeiros modelos da Willis MA e MB vinham com o estepe na tampa traseira...
Só pra registro... no mais concordo com suas colocações !!!
Bem... essas referências são complicadas... veja esse artigo...
O Nascimento do Jeep
A Primeira Guerra Mundial mostrou a necessidade de um veículo de reconhecimento leve, rápido, para todo o terreno, que substituísse as tradicionais motos com side car usadas por mensageiros. O Exército Norte-Americano, com o agravamento da Segunda Guerra Mundial, lançou este desafio aos fabricantes de automóveis. Em 11 de julho de 1940 foi enviado um pedido a 135 fabricantes para o desenvolvimento de um veículo que atendesse as seguintes especificações: veículo com tração 4x4, em aço estampado de fácil fabricação, capacidade para 03 passageiros e metralhadora .30, peso máximo de 600 Kg (depois mudado para 625 Kg), carga útil mínima de 300 Kg, potência de motor mínima de 40 hp, velocidade máxima de no mínimo 80 Km/h, entre outras características.
O prazo de entrega do protótipo era de 49 dias, e 75 dias para a entrega de 70 veículos. Somente a American Bantam Car Company e a Willys-Overland responderam ao pedido do Exército. A Bantam foi a única empresa que entregou o protótipo no prazo vencendo a Willys na concorrência. O protótipo da Bantam, o pequeno MK II (figura 1), foi entregue ao Exército em 23 de setembro de 1940 sendo submetido a duros testes em mais de 5.000 Km de estradas não pavimentadas. A conclusão final dos avaliadores foi: “este veículo demonstrou amplo poder e todos os requisitos para o serviço.” A American Bantam Car Company foi a empresa que criou o Jeep, ao contrário do que muitos podem pensar atribuindo este fato a Willys-Overland.
Mesmo com o protótipo da Bantam atendendo as exigências, o Exército incentivou a Willys e depois a Ford a apresentarem seus projetos, pois desejava mais de um fornecedor para produção em massa dos veículos. Para isto facilitou o acesso dos engenheiros destas empresas para que estudassem o protótipo apresentado pela Bantam. A Willys apresentou o seu modelo em 11 de novembro de 1940, denominado de “Quad”. O veículo da Willys suscitou o interesse do exército e a cólera da Bantam, pois o mesmo tinha aspecto visivelmente similar ao protótipo apresentado pela Bantam. O protótipo da Ford chamado de Ford GP “Pygmy” foi entregue em 23 de novembro de 1940. Visualmente os três protótipos eram bastante similares. Os protótipos da Bantam, Willys e Ford tinham suas particularidades. O veículo da Bantam tinha 920 Kg, estando acima da exigência de peso do exército, mas era mais leve que o modelo da Willys com 1.090 Kg. O “Quad” da Willys tinha como seu ponto forte o motor, que superava as especificações do exército com seus 60 hp (o Bantam possuía 45 hp e o Ford 46 hp). Com os protótipos dos três fabricantes em mãos, o exército encomendou 4.500 veículos (1.500 para cada fabricante) com o objetivo de testar os mesmos em condições reais. A exigência de 600 Kg foi revista e o peso do veículo foi estipulado em 980 Kg.
Se vc pesquisar os primeiros modelos, tanto o protótipo da Bantam MK, como os primeiros modelos da Willis MA e MB vinham com o estepe na tampa traseira...
Só pra registro... no mais concordo com suas colocações !!!
Re: Estepe na tampa da mala
6/10/2016, 00:34
Valeu Eduardo!Eduardo Fraga escreveu:Oi RMON,
Bem... essas referências são complicadas... veja esse artigo...
O Nascimento do Jeep
A Primeira Guerra Mundial mostrou a necessidade de um veículo de reconhecimento leve, rápido, para todo o terreno, que substituísse as tradicionais motos com side car usadas por mensageiros. O Exército Norte-Americano, com o agravamento da Segunda Guerra Mundial, lançou este desafio aos fabricantes de automóveis. Em 11 de julho de 1940 foi enviado um pedido a 135 fabricantes para o desenvolvimento de um veículo que atendesse as seguintes especificações: veículo com tração 4x4, em aço estampado de fácil fabricação, capacidade para 03 passageiros e metralhadora .30, peso máximo de 600 Kg (depois mudado para 625 Kg), carga útil mínima de 300 Kg, potência de motor mínima de 40 hp, velocidade máxima de no mínimo 80 Km/h, entre outras características.
O prazo de entrega do protótipo era de 49 dias, e 75 dias para a entrega de 70 veículos. Somente a American Bantam Car Company e a Willys-Overland responderam ao pedido do Exército. A Bantam foi a única empresa que entregou o protótipo no prazo vencendo a Willys na concorrência. O protótipo da Bantam, o pequeno MK II (figura 1), foi entregue ao Exército em 23 de setembro de 1940 sendo submetido a duros testes em mais de 5.000 Km de estradas não pavimentadas. A conclusão final dos avaliadores foi: “este veículo demonstrou amplo poder e todos os requisitos para o serviço.” A American Bantam Car Company foi a empresa que criou o Jeep, ao contrário do que muitos podem pensar atribuindo este fato a Willys-Overland.
Mesmo com o protótipo da Bantam atendendo as exigências, o Exército incentivou a Willys e depois a Ford a apresentarem seus projetos, pois desejava mais de um fornecedor para produção em massa dos veículos. Para isto facilitou o acesso dos engenheiros destas empresas para que estudassem o protótipo apresentado pela Bantam. A Willys apresentou o seu modelo em 11 de novembro de 1940, denominado de “Quad”. O veículo da Willys suscitou o interesse do exército e a cólera da Bantam, pois o mesmo tinha aspecto visivelmente similar ao protótipo apresentado pela Bantam. O protótipo da Ford chamado de Ford GP “Pygmy” foi entregue em 23 de novembro de 1940. Visualmente os três protótipos eram bastante similares. Os protótipos da Bantam, Willys e Ford tinham suas particularidades. O veículo da Bantam tinha 920 Kg, estando acima da exigência de peso do exército, mas era mais leve que o modelo da Willys com 1.090 Kg. O “Quad” da Willys tinha como seu ponto forte o motor, que superava as especificações do exército com seus 60 hp (o Bantam possuía 45 hp e o Ford 46 hp). Com os protótipos dos três fabricantes em mãos, o exército encomendou 4.500 veículos (1.500 para cada fabricante) com o objetivo de testar os mesmos em condições reais. A exigência de 600 Kg foi revista e o peso do veículo foi estipulado em 980 Kg.
Se vc pesquisar os primeiros modelos, tanto o protótipo da Bantam MK, como os primeiros modelos da Willis MA e MB vinham com o estepe na tampa traseira...
Só pra registro... no mais concordo com suas colocações !!!
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Re: Estepe na tampa da mala
6/10/2016, 10:06
Segue a referência RMON... willysmb.com.br/artigo.htm
Forte abraço !!!
Forte abraço !!!
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Re: Estepe na tampa da mala
14/2/2017, 17:47
Eduardo Fraga escreveu:Obrigado Antemax !!!
Foi ótimo ver a foto... não sei se é pelo acessório, ou pelo ângulo da foto... mas achei que não ficou muito legal realmente...
Mais uma vez obrigado, forte abraço !!!
Desculpem-me pela sinceridade mas isto fico horroroso, uma verdadeira aberração
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